sábado, 26 de janeiro de 2008

Amends or reparation made for an injury or wrong

Atonement de Joe Wright é, sem sombra de dúvidas, um dos melhores filmes do presente ano e uma obra prima dos últimos. Nomeado para 7 Óscares e vários outros prémios cujas categorias variam entre melhor cinematografia, melhor motion picture, melhore actor e melhor actriz e melhor actriz secundária; é, Joe Wright, o mesmo autor de Pride and Prejudice de 2005 e a actriz, a sua musa Keira que assim como no novel de Jane Austen, no romance de Ian McEwan respira as emoções da personagem e inspira a audiência com elas.
A performance de James McAvoy é simplesmente um breaktrough que consegue superar o Dr. Nicholas Garrigan d'O último rei da Escócia e cujo carisma é de tal modo viciante que vai continuar a agarrar o espectador mesmo após o merecido cigarro necessário para encerrar tantas emoções. Mas deve salientar-se que é Saoirse Ronan que consolida todo o filme. Poderia, antes, ter-me referido a Briony Tallis, a personagem, interpretada por três gerações de mulheres mas estaria a descurar uma das melhores child performance que alguma vez vi (digam o que disserem de Dakota Fanning).
A concorrer directamente com Michael Clayton, There will be blood, No Country for old man e Juno, Expiação tem tudo para levar o Óscar de melhor filme e talvez seja melhor não nos alongarmos nos planos de pura beleza, pura simplicidade, pura calma que realizador nos concedeu, na deslumbrante fotografia e no meticuloso cuidado com que todo o historicismo do filme foi pensado.
Não me lembro de nenhum corrente filme desde The Hours que tenha tido este impacto sobre todos os contornos do cinema.

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