segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

Moda e Poder au béchamel

Relata a imprensa internacional que o amor despontou sobre mais uma modelo e um homem do Poder Político. O novo casal, Naomi Campbell e Hugo Chavez vêm, desta forma, roubar protagonismo a Carla Bruni e Nicholas Sarkozy que há bem poucos meses se assumiram como uno.

"Campbell, who is contributing editor of GQ, acknowledged that her trip to Venezuela to interview Mr Chavez was "controversial", but said she wanted to find out whether he really was a "people's president".
(...)
"I found him to be fearless, but not threatening or unreasonable," she went on."

A noticia não foi, ainda, desmentida por nenhum dos intervenientes e compele a levantar a (bastante preconceituosa) questão: Serão os actuais líderes dos Estados Modernos vazios e insípidos como as modelos ou estará a ideia generalizada de modelo errada e, na verdade, são elas autênticas intelectuais e portentos em sentido lato?

Carla Bruni

Nascida no seio de uma privilegiada família italiana, participante em negócios estatais, Carla Bruni exila-se, juntamente com pais e irmãos, em Paris, por volta de 1973, fugidos de uma organização terrorista de cunho marxista cujo objectivo seria instaurar o regime socialista em Itália. Aos 19 anos decide deixar os estudos de Arquitectura, na Sobornne, para se dedicar à moda e é, neste campo, que atinge o sucesso tendo integrado a primeira geração de top models internacionalmente famosas.
Mais tarde, após ter tido o seu primeiro filho lança "Quelqu'un m'a dit" onde as influências de Bob Dylan, Joni Mitchell ou Serge Gainsbourg são notórias. Entre várias partcipações televisivas e filmes como Prêt-à-Porter acaba por lançar em 2007 o albúm "No promises" onde consolida a fama como cantora e songwritter. Lembra um pouco Feist e fica como um aparte o facto do Sarkozy ser um homem com sorte.

http://br.youtube.com/watch?v=flmoa2dVOSU&feature=related


Numa outra nota, aqui deixo alguns comentários de Chavez ao seu velho amigo Bush. Após uma leitura cuidada das afirmações do Venezuelano e de alguma curiosidade no que respeita à Politica Externa da administração Bush, será errado da nossa parte tecer algum tipo de ilação sobre um ou outro? Será ingénuo debruçar-nos sobre quem mais razão tem?

"Chávez, que uma vez descreveu Bush como "o diabo" na Assembleia Geral das Nações Unidas, disse a Naomi que o presidente americano estava "completamente louco", e que Condoleezza Rice era a "secretária de Estado de um governo genocida". "Perguntado sobre se ele achava que Bush queria matá-lo, Chávez respondeu: "Acho que sim".


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